BOLO DE ARROZ
MARTA RIBEIRO - Galeria Novo Século
Não se trata do sonso do queque, nem do típico pastel de nata, mas podia ser uma questão de pastelaria.
O nome abre o apetite para exprimentar o que "pinta" por ali e confirma-se que quem compra uma tela leva para casa um Bolo de Arroz. Mas fora o brinde, é tudo um questão de pintura
Tem algo de doce , e qualquer coisa de preverso. Convoca espíritos e fantasmas mas sente-se que é físico e humano. Tem uma delicadeza pastel nos rosas e nos azuis, por outro lado há ali uma ousadia diabólica nas pinceladas de vermelho e roxo. Ora parece uma dança culpada, ora se descobre uma inocente tragédia. Provoca uma estranheza perfeita e uma tranquilidade histérica .
É desconfiar da " Mulher Galinha", gostar de "Eram duas amigas ", repudiar " Fiambre " e apaixonar-se pela " Cabra Cega e o Namorado" . Marta Ribeiro explica que é tudo uma questão de "intensidade da intenção intensiva" .
Da próxima vez , ela vai oferecer um palmier, depois um suspiro . Se continuar assim , a pastelaria vai virar uma séria questão de pintura .
VERA PENEDÂ - TIME OUT Lisboa - Nª1
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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